1 - Mais de 90% dos Professores fizeram greve;
2 - Mais de 20.000 Alunos foram impedidos de realizar o exame nacional de Português;
3 - Muitos dos exames só se realizaram com "ilegalidades e arbitrariedades".
Infere-se, das "garantias" acima referidas, que 90% de Professores só conseguiram impedir pouco mais de 20.000 Alunos de realizarem os exames (cerca de 24%).
Regista-se, ainda, a acusação da prática de "ilegalidades e arbitrariedades" por parte de um número considerável de Professores ( os que não fizeram greve).
Estas duas conclusões levam-nos a algumas reflexões:
1 - Se o objectivo da greve era o impedimento da realização dos exames, os resultados terão sido muito fracos (76% dos Alunos terão feito exame);
2 - Se estava em causa a defesa do "Ensino Público", também o objectivo não foi, minimamente, alcançado. Os alunos do "Ensino não Público" terão, todos, feito o seu exame.
3 - O sindicalista falou em nome de todos os sindicatos que convocaram a greve. Poder-se-á saber quantos Professores estão sindicalizados e que percentagem representam, no universo da classe?
4 - Quanto às acusações feitas aos colegas que participaram na realização de exames, o que pensa fazer o sindicalista?
5 - Afirmou, o sindicalista, que "o Ministério da Educação fica politicamente fragilizado". Será que fica, ou será que recebeu, um dos maiores apoios que se têm visto dar ao Governo nos últimos tempos?
6 - Será que um Ministério da Educação politicamente fragilizado, trará vantagens ao País, aos Alunos ou aos Professores?
Compete aos Senhores Professores meditarem bem nos objectivos que defendem e por que lutam.
Depois definirem escrupulosamente os alvos a abater, não excluindo a substituição dos seus dirigentes de classe se se considerarem mal representados.
Publicado no Facebook – 17JUN2013
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