Escrevo por gosto, sem estar a lutar por coisa nenhuma e não esperando qualquer recompensa.
Assim, as coisas correm melhor, as ideias são mais claras e as palavras fluem, naturalmente.
Aceito, com naturalidade, as críticas e tentativas de ataques dos que se arvoram em meus adversários – inimigos, no espírito deles -.
Não lhes levo a mal, pois sei que o fazem porque vêem em mim algum bem que eles quiseram ter e lhes falta.
Estou a tornar-me menos belicoso, e sobretudo não beligerante, porque a frescura se vai esfumando; todavia sinto que a qualidade não se esvai e, antes pelo contrário, se refina e apura.
É por isso que continuo a escrever e, embora a contra-gosto dos que me catalogam de “datado”, os níveis de seguidores dos meus escritos, publicações e postagens, continuam a crescer – superando, até, as minhas expectativas -.
Dizendo o que penso, escrevendo o que sinto e projectando o que aprendi, não ataco ninguém; o que não quer dizer que esteja de acordo com tudo e com todos.
Isso jamais se verificará – e ainda bem -.
Toda a vida tenho balançado, como um pêndulo, entre aluno e professor.
Recorrente entre os dois polos, continuarei este movimento perpétuo até que o equilíbrio mo permita.
Os parâmetros são eu próprio e aquilo em que acredito.
No espectro cada vez mais amplo, ou os movimentos diminuem ou a intensidade aumenta.
Há ainda um outro factor condicionante deste estado de coisas. Nestas alturas começa a divisar-se o limite temporal e, a sensação de impotência, dificulta a manutenção do estado de tranquilidade e calma que a idade recomenda.
Mas, vive-se e as coisas por que escrevemos compensam.
O stress, tido como uma das doenças dos tempos modernos, desenvolve-se a partir de cada um de nós.
Um dos principais e mais eficazes antídotos é a leitura e a escrita, que não tendo efeitos colaterais e perniciosos, deveriam ser mais difundidos e incentivados desde a escola.
São os motivos por que escrevo…
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