domingo, 1 de julho de 2012

Planeta TERRA - idade



A aplicação da radioactividade na medição da antiguidade permitiu à Paleontologia e Estratigrafia calcular a idade da Terra e definir as várias etapas (Éones, Eras e Períodos), ao longo dos 4.600 milhões de anos do nosso planeta.

Os aparecimentos do ser humano (um dos últimos a surgir na Terra) e das outras formas de vida, ocorreram no Éon Fanerozoico ( do grego: faneros - visível + zoikos – vida), que na escala do tempo geológico abrange os últimos 543 milhões de anos. 

Note-se que estes números, incómodos para a nossa compreensão, representam apenas um pequeno período na vida da Terra que tem a bagatela de 4.600 milhões de anos.

Esse tempo é dividido, pelos cientistas, em três grandes períodos ou éones: Éon Arcaico (até aos 2.500 milhões de anos), Éon Proterozoico (dos 2.500 aos 570 milhões de anos) e Éon Fanerozoico ( desde os 570 milhões de anos até à actualidade). 

Dentro deste último éon distinguem-se várias eras (Paleozoico, Mesozoico e Cenozoico). As eras dividem-se em períodos e estes em unidades menores.

Apresentados estes termos científicos, passaremos aos acontecimentos que ocorreram em cada uma das eras do Éon Fanerozoico, atendendo a que nele surgiu a vida humana:

No Paleozoico apareceram os invertebrados marinhos com conchas, os peixes e anfíbios, as plantas terrestres – sobretudo fetos – e os primeiros répteis.

No Mesozoico, durante o qual se renovou a fauna e a flora, surgiram as gimnospérmicas, ocupando o lugar dos fetos, vários animais terrestres e outras faunas modernas, plantas complexas, evolução dos peixes. Apareceram, também nesta era, os mamíferos e as aves.

No Cenozoico – que abarca o período de há 65 milhões de anos até à actualidade – os continentes derivaram, tendo, eventualmente, colidido, dividindo-se, em seguida, nas massas continentais actuais. O clima evoluiu, caracterizando-se pela alternância de épocas glaciares e interglaciares. Evoluíram e expandiram-se os mamíferos e as aves, apareceram os hominídeos e, depois, o homo sapiens. Quer dizer: nós.

Resumidos nas vinte e cinco linhas antecedentes os 4.600 milhões de anos da evolução da Terra, referiremos agora como se fazem estes cálculos e estas medidas astronómicas.

Como é óbvio, as investigações mais complexas são as referentes aos períodos mais longínquos: anteriores àqueles em que se originou a vida no nosso planeta. 

Até ao princípio do séc.XX, os Físicos basearam-se na velocidade de sedimentação dos estratos rochosos – Método Estratigráfico -. 

Porém, tinham dificuldade em trabalhar as rochas do período Pré-câmbrico cujos fósseis são muito raros e se apresentam em formas muito primitivas.

A descoberta das desintegrações radioactivas – fenómeno que evolui sempre da mesma maneira, nos restos orgânicos -, trouxe a solução. 

É o Método Carbono 14, inventado a partir das descobertas de Einstein e de que nos ocuparemos noutra Folha Solta.

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