terça-feira, 7 de janeiro de 2014

James Cameron

Nasceu (16AGO1954) em Ontário (Canadá) e cresceu junto de Niagara Falls. Estudou na Stamford Collegiate. 

Foi para a Califórnia aos 17 anos e estudou Filosofia na Univ. Toronto e, depois, de graduado em Física, interessou-se pelo cinema, aprendendo técnicas de filmagem, equipamentos, efeitos especiais e, especialmente como Direcção, Produção, Argumento, Roteiros, Edição, etc.. 

Produziu 15 filmes, de que destacamos: O exterminador do futuro (1984), Aliens (1986), Terminator 2 (1991), Titanic (1997) e Avatar (2009). 

Os 2 últimos foram galardoados com vários Óscares da Academia e Globos de Ouro – melhor filme, melhor director, melhor editor.

Mas a carreira deste homem não se resume ao cinema. 

O projecto da sua Associação com a National Geographic Society, a Rolex e o Instituto Scripps de Oceanografia de San Diego, visou a exploração dos fundos marinhos, com o fim de recolher, pessoalmente, espécimes, amostras e indícios de utilidade científica. 

Até então, essas recolhas só eram possíveis pela intervenção de robots, pelo que a presença humana traria grandes vantagens para a pesquisa científica.

Cameron tornou-se no primeiro homem a viajar sozinho ao ponto mais profundo dos oceanos – a Fossa das Marianas, 11 mil metros abaixo do nível do Oceano Pacífico -. 

A expedição demorou 2h36m, foi levada a cabo em 26MAR2012, e visou o vale Challenger Deep, para recolher dados científicos e captar imagens do fundo do mar.

Utilizando um submersível com oito metros de comprimento, especialmente criado para o efeito, Cameron desceu aos 10.898 metros de profundidade e, de lá, através de uma mensagem no Twitter, disse: “Chegar ao fundo nunca soube tão bem. Mal posso esperar para partilhar convosco aquilo que estou a ver”. 

Demorou, depois, 70 minutos a regressar à superfície, 500 km a sul da ilha de Guam. 

A viagem foi o corolário de 2 anos de trabalho da equipa de Cameron, formada por engenheiros e investigadores.

Cameron manobrou o submersível por regiões nunca antes exploradas, captando imagens para um documentário de promoção da exploração e descoberta científica dos oceanos. 

O comentário de Doug Bartlett, biólogo marinho do Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego, confirmou que as imagens eram totalmente diferentes das que alguma vez tinham sido vistas, a bordo de outros submarinos ou veículos operados remotamente.

O submersível estava equipado com um braço robotizado para recolher rochas e animais e várias câmaras para captação de imagens. 

O material a recolher visava o estudo e melhor compreensão dos sismos e dos tsunamis e as forças tectónicas que ajudam a dar forma ao planeta e ainda conhecer a fauna que habita e sobrevive em ambiente tão inóspito.

Especialmente para Cameron era um desejo de há muito tempo. 

Dizia ele: “A imaginação alimenta a exploração” e continuava: “Temos de imaginar que é possível antes de partirmos.”


Sem comentários: