Nasceu (16AGO1954) em Ontário
(Canadá) e cresceu junto de Niagara Falls. Estudou na Stamford Collegiate.
Foi
para a Califórnia aos 17 anos e estudou Filosofia na Univ. Toronto e, depois, de
graduado em Física, interessou-se pelo cinema, aprendendo técnicas de filmagem,
equipamentos, efeitos especiais e, especialmente como Direcção, Produção,
Argumento, Roteiros, Edição, etc..
Produziu 15 filmes, de que destacamos: O
exterminador do futuro (1984), Aliens (1986), Terminator 2 (1991), Titanic (1997)
e Avatar (2009).
Os 2 últimos foram galardoados com vários Óscares da Academia
e Globos de Ouro – melhor filme, melhor director, melhor editor.
Mas a carreira deste homem não se
resume ao cinema.
O projecto da sua Associação com a National Geographic
Society, a Rolex e o Instituto Scripps de Oceanografia de San Diego, visou a
exploração dos fundos marinhos, com o fim de recolher, pessoalmente, espécimes,
amostras e indícios de utilidade científica.
Até então, essas recolhas só eram
possíveis pela intervenção de robots, pelo que a presença humana traria grandes
vantagens para a pesquisa científica.
Cameron tornou-se no primeiro
homem a viajar sozinho ao ponto mais profundo dos oceanos – a Fossa das
Marianas, 11 mil metros abaixo do nível do Oceano Pacífico -.
A expedição
demorou 2h36m, foi levada a cabo em 26MAR2012, e visou o vale Challenger Deep,
para recolher dados científicos e captar imagens do fundo do mar.
Utilizando um submersível com
oito metros de comprimento, especialmente criado para o efeito, Cameron desceu
aos 10.898 metros de profundidade e, de lá, através de uma mensagem no Twitter,
disse: “Chegar ao fundo nunca soube tão bem. Mal posso esperar para partilhar
convosco aquilo que estou a ver”.
Demorou, depois, 70 minutos a
regressar à superfície, 500 km a sul da ilha de Guam.
A viagem foi o corolário
de 2 anos de trabalho da equipa de Cameron, formada por engenheiros e
investigadores.
Cameron manobrou o submersível
por regiões nunca antes exploradas, captando imagens para um documentário de
promoção da exploração e descoberta científica dos oceanos.
O comentário de
Doug Bartlett, biólogo marinho do Instituto Scripps de Oceanografia em San
Diego, confirmou que as imagens eram totalmente diferentes das que alguma vez
tinham sido vistas, a bordo de outros submarinos ou veículos operados remotamente.
O submersível estava equipado com
um braço robotizado para recolher rochas e animais e várias câmaras para
captação de imagens.
O material a recolher visava o estudo e melhor compreensão
dos sismos e dos tsunamis e as forças tectónicas que ajudam a dar forma ao
planeta e ainda conhecer a fauna que habita e sobrevive em ambiente tão
inóspito.
Especialmente para Cameron era um
desejo de há muito tempo.
Dizia ele: “A imaginação alimenta a exploração”
e continuava: “Temos de imaginar que é possível antes de partirmos.”
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