…para gozo de entusiastas e ponderação de dirigentes….Dez1999.
O Departamento Norte-americano de Defesa, em conjunto com empresas e universidades, criou, nos finais dos anos 60 – em plena “guerra-fria” – uma rede de comunicações, a que chamou ARPANET.
O objectivo do então novo sistema era conseguir sobreviver a uma guerra nuclear.
Felizmente não foi necessária para os fins em vista, mas deu origem a um dos maiores fenómenos de comunicação social da história da Humanidade – a INTERNET –.
Nos 30 anos de existência a World Wide Web não tem tido um desenvolvimento regular: o acelerar dos factos atinge tal proporção que podemos dizer que ninguém poderá prever o que irá passar-se a alguns meses de distância.
Eis alguns números e factos, sobre o que se passa, nos nossos dias (há 15 anos atrás, entenda-se):
· Nos EUA, 60 a 70 milhões de adultos, visitam, em cada mês, 800 milhões de “sites”.
· Quase 60% das empresas norte-americanas venderão produtos “on-line”, no ano 2000 – em 98 aquele número rondava os 25% –.
· Os americanos vão atingir, em breve, 10 milhões de redes domésticas.
· A “Cisco”, maior “site” de comércio electrónico, vende 32 milhões de dólares, por dia.
A “Amazon”, maior livraria “on-line”, detém já todos os troféus de crescimento e recordes de vendas.
· Mais de 80% dos licenciados dos EUA, procuram emprego, “on-line”.
· Os sectores económicos ligados às tecnologias da informação (TI) estão a crescer ao dobro do ritmo de toda a economia.
Em 30 anos (69 / 99), a quota de gastos empresariais em TI, passou de 3% para mais de 50%, sendo já dos maiores dos EUA, dando origem a ¼ do crescimento económico e empregando mais de 6 milhões de pessoas, com salários quase duplos dos sectores tradicionais.
· Os EUA detêm a maior taxa de utilizadores da Internet – uma em cada seis pessoas – e só nos últimos 6 anos (93 / 99) o crescimento do número de americanos ligados à WWW passou de 3 para 80 milhões, o que representa 40% dos utentes em todo o Mundo (estimados em 200 milhões).
· As empresas que utilizam a Internet apresentam crescimentos 50% mais rápidos que as restantes.
· Quase metade das empresas dos EUA vendem “on-line” e metade das que não estão ainda ligadas pensam fazê-lo até ao fim do próximo ano (2000).
· No final dos próximos 3 anos (2002), o comércio electrónico da Europa ultrapassará o dos EUA.
Haverá quase 50 milhões de lares europeus, com Internet e, não esqueçamos que mais de metade dos clientes das empresas americanas é do estrangeiro e, destes, a maior quota é europeia.
Os mais recentes estudos apontam para uma probabilidade de compra “on-line”, em língua nativa, 3 vezes superior às compras em línguas estrangeira.
Nota: Por razões de ética profissional não refiro a reacção que este documento provocou nos elementos do Conselho de Administração do Grupo Empresarial em que era Director Comercial.
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