sábado, 9 de junho de 2012

histórias de gente simples




As “histórias de gente simples” são – pretendem ser – isso mesmo; “histórias” e “de gente simples”. 

Sem grandes objectivos, querem, antes, traçar e relatar as vidas das personagens, raramente correspondentes a figuras da vida real e quase sempre colocadas no ambiente dessa realidade. 

Intimamente, esperamos que o leitor se entusiasme e conte…histórias!... 

Arquitectadas, porém, sobre pressupostos, não querem ser abrangentes, completas, anotadas, certinhas e sem lacunas; visam ser lidas e interpretadas no seu contexto e não mais que isso. 

Com língua e linguajar naturais, poderão ser compreendidas pelos actores que nelas naturalmente desfilam e neles se sintam exaltados e homenageados. 

Importante é que a leitura seja agradável, revele bons princípios de ética e costumes, exalte as regras de bem escrever a língua portuguesa e homenageie aqueles para quem não se escreve e sobre quem muitos fogem de escrever e uma grande parte parece esquecer que existem. 

Conversamos com as personagens e damos a conhecer as suas vidas; fazemos fotografias e clichés, carregando cores mais fortes e realçando traços mais vincados – retratos de vida –. 

Muitas vezes quadros, pois a pintura tem que aparecer para substituir a foto, quando não há realidade para fixar. 

Sem qualquer lógica de valores, estilos ou finalidades, estabelecemos uma numeração sequencial para as histórias. Seria difícil encaixar e sequenciar, cronologicamente, o intemporal, o irreal, o virtual. 

Contamos essas vivências, porque dessa forma simples e singela, enriquecemos a nossa vida; como estudante que escreve quando estuda para mais facilmente aprender e memorizar. 

Sentimos aquilo que muitas vezes não considerámos seleccionável para ocupar a memória; retratamos os que a Natureza desvirtua, torcendo-lhes o porte e curvando-lhes a postura erecta, não por carência de dignidade mas pelo peso dos muitos pesos que a vida lhes pôs em cima. 

Os que pouco mais têm que a “palavra”; talvez por isso, tanto a respeitem e honrem. 

Porém, mais ou menos aprumados descobrem-se apenas para entrar na Igreja, ou em presença de valores superiores e independentemente das pessoas ou dos lugares. 

Caro leitor, se entender ler as “histórias de gente simples”, encontra-las-á, no endereço do “blog” onde se vão alojando: http//www.historiasdegentesimples.blogspot.com

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