Diz Konstantim
E. Tsiolkovsky, cientista hodierno nas pesquisas sobre o astro-rei, que:
“Os
homens não permanecerão na Terra para sempre, mas nas suas buscas de Luz e
Espaço, penetrarão primeiro, timidamente, além da nossa atmosfera, e, mais
tarde, conquistarão, para si, todo o Espaço perto do Sol.”
Por seu
lado, uma criança de hoje – um dos futuros homens de amanhã – vê o sol como o
desenho anexo nos mostra.
Quanto a nós e ao que nos é dado a conhecer,
diremos que, não raro, vamos além do possível, mas não cremos que nas mais
próximas gerações seja exequível a conquista a que se refere Tsiolkovsky.
Já
não tanto pela distância que nos separa da estrela centro do nosso sistema, mas,
principalmente, pela dificuldade em encontrar materiais suficientemente
resistentes para que seja viável a qualquer meio terrestre aproximar-se do Sol.
Passando aos dados objectivos, necessariamente
expressos em números, se não inconcebíveis, pelo menos dificilmente
compreensíveis, que correspondem às dimensões, às características, às reacções
químicas, às radiações e deixaremos todo o resto livre para a sua imaginação.
Assim:
O Sol ocupa mais de 98% de todo o sistema que
influencia.
Se quiséssemos ocultar o disco que vemos, necessitaríamos 109
Terras e no seu interior caberiam 1.300.000 planetas como o nosso.
Em números
absolutos, a massa do Sol, em kg, é expressa pelo número 1.989 seguido de
trinta zeros (um pouco mais de 330.000 vezes a massa da Terra).
O diâmetro do
Sol aproxima-se de 1.600.000 km; quase 110 vezes o diâmetro do nosso planeta.
A
temperatura, à superfície, ronda os 6.000ºC. e no núcleo, gerador da energia, é
de 15.000.000ºC.
Na composição química do Sol destaca-se o
Hidrogénio (92,1%) e Hélio (7,8%), ficando para os restantes componentes 0,1%.
A temperatura no núcleo (15.000.000ºC) e a
pressão (340 biliões de vezes a pressão atmosférica na Terra ao nível do mar),
são tão elevadas e intensas que originam reacções nucleares.
A cada segundo,
700 milhões de toneladas de hidrogénio são convertidos em cinza de hélio e
libertadas 5 milhões de toneladas de energia, que leva um milhão de anos a
chegar à superfície.
O Sol está activo há 4,6 biliões de anos e tem
combustível suficiente para continuar por mais 5 biliões de anos, antes de colapsar
numa anã branca.
No final da sua vida, expandir-se-á, crescendo tanto que
engolirá a Terra.
Poderá depois levar um trilião de anos a esfriar
completamente.
Podemos, e devemos, dormir sossegados!...
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