A par das chaminés, dos D. Rodrigos e da Muchama de Atum, podemos afirmar que, também a cataplana é um símbolo do Algarve.
Esta remota bisavó das panelas de pressão é largamente utilizada nas cozinhas dos restaurantes e na confecção de refeições caseiras.
Utiliza um método de cozedura lenta, com todos os componentes a cozer ao mesmo tempo e privilegiando os alimentos mais moles – vegetais, peixes, mariscos e bivalves – pode, finda a confecção ser aberta em plena mesa de refeição e deliciar os comedores.
A cataplana é formada por duas meias panelas, que quando fechadas se justapõem e são articuladas por uma dobradiça.
Dois fechos laterais ajudam a manter a cataplana fechada durante a cozedura e uma pega frontal em cada parte, facilita a abertura no final da cozedura.
Apesar das partes não ficarem hermeticamente fechadas, os vapores dos componentes e os sucos, são lentamente aproveitados e cozinhados, dando um sabor magnífico aos pratos cozinhados.
A abertura da cataplana em plena mesa de refeição, completa o magnífico cenário de algo específico da gastronomia algarvia e é, sem dúvida um trunfo turístico valioso.
O aspecto exterior – cobre – é diferente na zona de cozimento que está revestida a estanho ou alumínio.
Esta remota bisavó das panelas de pressão é largamente utilizada nas cozinhas dos restaurantes e na confecção de refeições caseiras.
Utiliza um método de cozedura lenta, com todos os componentes a cozer ao mesmo tempo e privilegiando os alimentos mais moles – vegetais, peixes, mariscos e bivalves – pode, finda a confecção ser aberta em plena mesa de refeição e deliciar os comedores.
A cataplana é formada por duas meias panelas, que quando fechadas se justapõem e são articuladas por uma dobradiça.
Dois fechos laterais ajudam a manter a cataplana fechada durante a cozedura e uma pega frontal em cada parte, facilita a abertura no final da cozedura.
Apesar das partes não ficarem hermeticamente fechadas, os vapores dos componentes e os sucos, são lentamente aproveitados e cozinhados, dando um sabor magnífico aos pratos cozinhados.
A abertura da cataplana em plena mesa de refeição, completa o magnífico cenário de algo específico da gastronomia algarvia e é, sem dúvida um trunfo turístico valioso.
O aspecto exterior – cobre – é diferente na zona de cozimento que está revestida a estanho ou alumínio.
A extrema versatilidade deste utensílio de cozinha, permite usá-lo sobre quaisquer trempes ou colocado sobre umas simples pedras.
Era, pois, vulgar ver cataplanas penduradas à cinta dos almocreves que erravam de terra em terra, nos tempos das nossas memórias, quando nos deliciávamos com os petiscos do Algarve.
Historicamente pouco conhecemos sobre as origens da cataplana.
Pensa-se que terá alguma afinidade com as congéneres árabes “tajine marroquina”- vulgarmente de barro, ou “cuscuzeira”.
A dispersão pelas terras do sul deve remontar aos tempos de domínio árabe na região, ainda bem atente no artesanato regional.
Na ilustração um pormenor da apresentação de cataplana de ameijoas e mariscos, feita por um restaurante, no Algarve.
Após a cozedura, lenta, em lume brando, o aspeto restará semelhante ao da imagem o que transforma este prato num dos ex-libris da gastronomia da região.
As cataplanas artesanalmente trabalhadas por caldeireiros especialistas na arte de trabalhar o cobre, usando métodos artesanais, têm vindo a ser substituídas por peças produzidas industrialmente, através de moldes.
O cobre é agora revestido, na zona de cozimento, por estanho ou alumínio e a justaposição das semi-campânulas mais perfeita.
Porém não estão postas de lado as cataplanas tradicionais, orgulho de qualquer bom restaurante.
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