Sob o ponto de vista da Matemática, eis uma análise despretensiosa do conceito “os números”, que sempre tem ocupado o homem na sua necessidade de contar.
Depois dos números mais pequenos, que vêm de tempos pré-históricos, chega o passo seguinte, com o aparecimento da escrita – escrever números.
No início os números eram representados por sinais iguais que se repetiam, uns a seguir aos outros, até ao número desejado.
A dificuldade de ler números grandes trouxe a separação desses sinais em conjuntos de dez e, posteriormente, criou-se um símbolo para dez grupos de dez, ou seja o cem e, assim, sucessivamente.
Este era o sistema babilónico, cujo conjunto cuneiforme era representado por desenhos de cobaias desenhadas sobre argila.
Os gregos, nomeadamente Pitágoras, inventaram os números irracionais.
Os gregos, nomeadamente Pitágoras, inventaram os números irracionais.
Os hindus, nos anos 500, inventaram o zero, chamando-lhe “sunya”que queria dizer vazio.
A invenção foi um grande avanço, já que os espaços deixados vazios entre os números geravam muitas confusões.
Os árabes, no séc. VIII, aproveitaram o símbolo zero e chamaram-lhe “céfer”, que significa vazio.
Este termo deu origem à palavra portuguesa zero, e às castelhanas cero e cifra.
Leonardo Fibonacci (1170-1240), matemático italiano, foi o primeiro a escrever sobre os números árabes, no ocidente.
Leonardo Fibonacci (1170-1240), matemático italiano, foi o primeiro a escrever sobre os números árabes, no ocidente.
Depois de percorrer todo o norte de África, onde aprendeu a numeração árabe, e a notação posicional – o zero -, escreveu um livro em 1202, “liber abaci” (o livro do ábaco) que serviu para introduzir os números árabes na Europa.
Porém a numeração romana ainda prevaleceu no ocidente por mais três séculos.
O matemático italiano Gerónimo Cardano (1501-1575) demonstrou, em 1545, que as dívidas e casos similares se podiam tratar com os números negativos.
O matemático italiano Gerónimo Cardano (1501-1575) demonstrou, em 1545, que as dívidas e casos similares se podiam tratar com os números negativos.
Até então os matemáticos pensavam que todos os números tinham que ser maiores que zero.
Na Antiguidade contavam-se apenas vários milhares; quando queriam exprimir quantidades muito grandes diziam “centos de milhares” ou “mais que as estrelas”.
Na Antiguidade contavam-se apenas vários milhares; quando queriam exprimir quantidades muito grandes diziam “centos de milhares” ou “mais que as estrelas”.
A palavra milhão, derivada do latim, onde significava “grande milhar”, que equivale a mil milhares, vem da Idade Média, época em que o comércio se expandiu e obrigou a utilizar uma palavra especial.
Os biliões e os triliões vieram mais tarde.
Em 1646, John Napie (Neper ou Neperius), inventou os logaritmos – número que indica a potência a que se tem de elevar um dado para que resulte um 3º também conhecido -.
O inglês John Wallis (1616-1703) deu sentido a nºs imaginários e nºs complexos.
Em 1744, o suíço, Leonhard Euler (1701-1783) descobriu os nºs transcendentais – que nunca constituirão uma solução para qualquer equação algébrica que possa escrever-se.
Em 1845, o matemático irlandês William Rowan Hamilton (1815-1865) começou a trabalhar com números hipercomplexos a que chamou quaternos, ou quaternários. E….
Em 1646, John Napie (Neper ou Neperius), inventou os logaritmos – número que indica a potência a que se tem de elevar um dado para que resulte um 3º também conhecido -.
O inglês John Wallis (1616-1703) deu sentido a nºs imaginários e nºs complexos.
Em 1744, o suíço, Leonhard Euler (1701-1783) descobriu os nºs transcendentais – que nunca constituirão uma solução para qualquer equação algébrica que possa escrever-se.
Em 1845, o matemático irlandês William Rowan Hamilton (1815-1865) começou a trabalhar com números hipercomplexos a que chamou quaternos, ou quaternários. E….