-Esta “Folha solta – Matemática – I” e outras que se lhe
seguirão, são dedicadas ao Prof. Pomba Marques, companheiro dos tempos em que
no “D. Pedro V” se faziam alunos de 20 a Matemática, colega de profissão,
estudioso destas alfarrabices e estimado amigo.
Desde a mais remota antiguidade o homem tem-se empenhado na construção da Matemática.
Embora continuando a desenvolver-se, intensamente, nos tempos de hoje, a Matemática não despreza, porque continua a considerar de validade e utilidade, os resultados e as teorias milenares.
Talvez começar pelo princípio seja elementar, uma vez que falamos da ciência do rigor.
Talvez começar pelo princípio seja elementar, uma vez que falamos da ciência do rigor.
Vamos, pois, ao nome: A palavra Matemática vem do Grego (transl. Mathematikós: “apreciador do conhecimento”) e é aceite como a ciência do raciocínio lógico e abstracto.
Um trabalho matemático consiste na procura de padrões, formulação de conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, no estabelecimento de novos resultados.
O estabelecimento de um consenso sobre a definição do que é a Matemática não tem sido possível ao longo dos tempos.
O estabelecimento de um consenso sobre a definição do que é a Matemática não tem sido possível ao longo dos tempos.
Porém nos últimos anos, isto é, já no nosso tempo, tem sido amplamente aceite pelos matemáticos que a matemática é a ciência das regularidades (padrões).
O matemático examina padrões abstractos, tanto reais como imaginários, quer sejam reais ou mentais.
O matemático examina padrões abstractos, tanto reais como imaginários, quer sejam reais ou mentais.
Assim, procura regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formula teorias com as quais tenta explicar as relações observadas.
É evidente que só depois de milénios, de diversíssimas teorias, se tenha chegado à forma mais simples de definição de Matemática: ciência das regularidades.
É evidente que só depois de milénios, de diversíssimas teorias, se tenha chegado à forma mais simples de definição de Matemática: ciência das regularidades.
Ora desde as contagens puras e simples, à investigação de estruturas abstractas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum, vão milhões de situações e outras tantas opiniões, pelo que a simplificação e redução à expressão mais simples, continua a ser um desafio.
A Matemática é usada, como ferramenta essencial, em muitas áreas do conhecimento: Engenharia, Medicina, Física, Química, Biologia, Ciências Sociais, Astronomia e Informática, entre outras.
A Matemática é usada, como ferramenta essencial, em muitas áreas do conhecimento: Engenharia, Medicina, Física, Química, Biologia, Ciências Sociais, Astronomia e Informática, entre outras.
Também a Matemática Aplicada que se ocupa da aplicação do conhecimento matemático e nessas áreas de conhecimento, leva a novos desenvolvimentos: Estatística, Teoria dos Jogos, Estratégia Militar, Desenvolvimentos de Software, Comunicações, Aeronáutica.
Não há ramo de ciência que não recorra a esta ciência auxiliar.
Antes de entrar propriamente na História da Matemática, e outros aspectos, objecto de “Folhas” seguintes, deixamos alguns nomes que nem sempre associamos à Matemática, mas nela se distinguiram: Euclides, cuja imagem ilustra esta página e é um dos expoentes máximos da matemática dos gregos, e, por ordem alfabética: al-Khwarizmi, d’Alembert, Boole, Cantor, Cauchy, Dedekind, Descartes, Euler, Galois, Gauss, Grassman, Hilbert, Jacobi, Llein, Lagrange, Laplace, Leibnitz, Lebesgue, Neumann, Khayyam, Pascal, Peano, Pitágoras, Poincaré, Riemann e Russel.
Antes de entrar propriamente na História da Matemática, e outros aspectos, objecto de “Folhas” seguintes, deixamos alguns nomes que nem sempre associamos à Matemática, mas nela se distinguiram: Euclides, cuja imagem ilustra esta página e é um dos expoentes máximos da matemática dos gregos, e, por ordem alfabética: al-Khwarizmi, d’Alembert, Boole, Cantor, Cauchy, Dedekind, Descartes, Euler, Galois, Gauss, Grassman, Hilbert, Jacobi, Llein, Lagrange, Laplace, Leibnitz, Lebesgue, Neumann, Khayyam, Pascal, Peano, Pitágoras, Poincaré, Riemann e Russel.
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