terça-feira, 29 de novembro de 2011

Matemática - I


-Esta “Folha solta – Matemática – I” e outras que se lhe seguirão, são dedicadas ao Prof. Pomba Marques, companheiro dos tempos em que no “D. Pedro V” se faziam alunos de 20 a Matemática, colega de profissão, estudioso destas alfarrabices e estimado amigo.


Desde a mais remota antiguidade o homem tem-se empenhado na construção da Matemática.

Embora continuando a desenvolver-se, intensamente, nos tempos de hoje, a Matemática não despreza, porque continua a considerar de validade e utilidade, os resultados e as teorias milenares.

Talvez começar pelo princípio seja elementar, uma vez que falamos da ciência do rigor.

Vamos, pois, ao nome: A palavra Matemática vem do Grego (transl. Mathematikós: “apreciador do conhecimento”) e é aceite como a ciência do raciocínio lógico e abstracto.

Um trabalho matemático consiste na procura de padrões, formulação de conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, no estabelecimento de novos resultados.

O estabelecimento de um consenso sobre a definição do que é a Matemática não tem sido possível ao longo dos tempos.

Porém nos últimos anos, isto é, já no nosso tempo, tem sido amplamente aceite pelos matemáticos que a matemática é a ciência das regularidades (padrões).

O matemático examina padrões abstractos, tanto reais como imaginários, quer sejam reais ou mentais.

Assim, procura regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formula teorias com as quais tenta explicar as relações observadas.

É evidente que só depois de milénios, de diversíssimas teorias, se tenha chegado à forma mais simples de definição de Matemática: ciência das regularidades.

Ora desde as contagens puras e simples, à investigação de estruturas abstractas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum, vão milhões de situações e outras tantas opiniões, pelo que a simplificação e redução à expressão mais simples, continua a ser um desafio. 

A Matemática é usada, como ferramenta essencial, em muitas áreas do conhecimento: Engenharia, Medicina, Física, Química, Biologia, Ciências Sociais, Astronomia e Informática, entre outras.

Também a Matemática Aplicada que se ocupa da aplicação do conhecimento matemático e nessas áreas de conhecimento, leva a novos desenvolvimentos: Estatística, Teoria dos Jogos, Estratégia Militar, Desenvolvimentos de Software, Comunicações, Aeronáutica.

Não há ramo de ciência que não recorra a esta ciência auxiliar.

Antes de entrar propriamente na História da Matemática, e outros aspectos, objecto de “Folhas” seguintes, deixamos alguns nomes que nem sempre associamos à Matemática, mas nela se distinguiram: Euclides, cuja imagem ilustra esta página e é um dos expoentes máximos da matemática dos gregos, e, por ordem alfabética: al-Khwarizmi, d’Alembert, Boole, Cantor, Cauchy, Dedekind, Descartes, Euler, Galois, Gauss, Grassman, Hilbert, Jacobi, Llein, Lagrange, Laplace, Leibnitz, Lebesgue, Neumann, Khayyam, Pascal, Peano, Pitágoras, Poincaré, Riemann e Russel.
                                                                

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