Calendário Gregoriano
Esta informação é do conhecimento geral; porém o entendimento sobre a determinação dos anos bissextos ainda é de difícil entendimento para a maioria das pessoas.
Foram criadas muitas regras, mais ou menos populares, para determinar os anos bissextos.
A mais comum diz que são bissextos os anos múltiplos de quatro.
Todavia, este princípio não corresponde, inteiramente à verdade.
É que os anos múltiplos de 4, terminados em 2 ou mais zeros, isto é, múltiplos de 100, não são bissextos.
Porém se o número terminar em dois ou mais zeros e for múltiplo de 400, é bissexto.
Podemos então estabelecer: São bissextos, todos os anos que sejam múltiplos de 4, mas que não sejam múltiplos de 100, com excepção dos que forem múltiplos de 400.
Efectivamente, as excepções aos múltiplos de quatro só acontecem de cem em cem anos e de quatrocentos em quatrocentos anos; daí que para o comum dos mortais não tenham uma pertinência por aí além.
Podemos então estabelecer: São bissextos, todos os anos que sejam múltiplos de 4, mas que não sejam múltiplos de 100, com excepção dos que forem múltiplos de 400.
Efectivamente, as excepções aos múltiplos de quatro só acontecem de cem em cem anos e de quatrocentos em quatrocentos anos; daí que para o comum dos mortais não tenham uma pertinência por aí além.
Tivemos há doze anos um desses casos, que talvez tenha passado despercebido, porque o ano 2000, sendo múltiplo de 4, o era também de 400 e foi, por tal, um ano bissexto.
Já o ano 2100 será múltiplo de 4 e não será bissexto, por ser múltiplo de 100 e não ser múltiplo de 400. Igualmente os anos 2200 e 2300 não serão bissextos; sê-lo-á 2400.
Mas porque foi criada toda esta confusão?
Mas porque foi criada toda esta confusão?
Com o avanço dos instrumentos de medida percebeu-se que a correcção quadrienal de um dia não era precisa, pois criava um excesso de 11 minutos e 14 segundos – 0,0078 dia –.
Essa diferença foi-se acumulando até que o papa Gregório XIII (1502 – 1585) reuniu uma comissão científica, dirigida pelo próprio pontífice e incluindo vários sábios, entre os quais o astrónomo italiano Aloisius Lilius e o jesuíta e matemático alemão Cristophorrus Clavius, que, em 1582, introduziu uma reforma no calendário Juliano:
A comissão começou por descontar 10 dias a Outubro de 1582, para corrigir o erro que vinha sendo acumulado, passando o calendário do dia 4 para o dia 15, desse mês.
Levando em conta a discrepância de 0,0078 dias do calendário Juliano, sobre o ano solar, no fim de um século o excesso atingia 0,78 dias, ou seja, aproximadamente ¾ de dia. Ao fim de cada 400 anos haveria, então, uma diferença de, aproximadamente 3 dias.
A comissão começou por descontar 10 dias a Outubro de 1582, para corrigir o erro que vinha sendo acumulado, passando o calendário do dia 4 para o dia 15, desse mês.
Levando em conta a discrepância de 0,0078 dias do calendário Juliano, sobre o ano solar, no fim de um século o excesso atingia 0,78 dias, ou seja, aproximadamente ¾ de dia. Ao fim de cada 400 anos haveria, então, uma diferença de, aproximadamente 3 dias.
Considerando que estes três dias excedentes seriam introduzidos pelos anos bissextos, a solução seria eliminar três anos bissextos em cada 400 anos, ou seja a partir do ano 1582, somente poderiam existir 97 anos bissextos em cada 400 anos.
A engenhosidade para resolver o problema, ficou assim resolvida: retiram-se nos 400 anos os que são divisíveis por 100, isto é 100, 200, 300, mantendo-se o ano 400.
Para o Calendário Gregoriano o ano tem 365 dias + 97/400 = 365,2425 dias.
A engenhosidade para resolver o problema, ficou assim resolvida: retiram-se nos 400 anos os que são divisíveis por 100, isto é 100, 200, 300, mantendo-se o ano 400.
Para o Calendário Gregoriano o ano tem 365 dias + 97/400 = 365,2425 dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário